Houve música, exposições e breves apresentações dos espectáculos no dia em que foi revelado o programa da quinta edição do Festival Y. Com a Real Fábrica Veiga, do Museu dos Lanifícios da UBI a servir de palco, os responsáveis pela Quarta Parede mostraram o que este ano os espectadores podem ver.Rui Sena, responsável máximo pela associação de artes perfomativas Quarta Parede, que organiza este festival diz que “cinco anos depois, o Festival Y tem um caminho que lhe dá um carácter próprio no plano das actividades culturais da região”. O vasto leque de actividades, as muitas peças que vêm até ao interior do País e a presença em várias cidades da Beira Interior são alguns dos elementos que ajudam Sena a chegar a esta conclusão.“Dentro das artes performativas e das artes plásticas existe uma diversidade que tem dado ao festival identidade própria”, adianta o responsável da Quarta Parede. Mas é sobretudo esta diversidade que sustenta o festival.
No entender da organização, esta quinta edição do Festival Y “tem espectáculos diversos, para públicos também diversos”. Com um orçamento a rondar os 60 a 70 mil euros, “temos aquilo que julgamos ser o melhor”. A atestar esta garantia de qualidade está o facto “dos criadores que passam por aqui, passarem pelos melhores festivais da Europa”.
O Festival Y decorre este ano na Guarda, na Covilhã e no Fundão. Os organizadores adiantam que o Teatro Municipal da Guarda e a Câmara do Fundão são dois dos principais patrocinadores e apoiantes do evento, ao contrário do que acontece na Covilhã e Castelo Branco. Pela primeira vez, a cidade albicastrense fica sem espectáculos do Festival Y, isto porque “desde o início que a autarquia se mostrou indisponível para apoiar o certame”.
Assim, entre 12 de Outubro e 30 de Novembro podem ser vistos mais de uma dúzia de diferentes eventos.
A começar dia 12 de Outubro no Museu dos Lanifícios, na Covilhã com uma exposição de Joan Brossa, que vai até dia 30 de Novembro. A Covilhã recebe este ano, um espectáculo de Sónia Baptista, intitulado “Subwoofer”, uma performance vídeo-musical que decorre dia 23 de Outubro, pelas 21.30 horas, no auditório do Teatro das Beiras; dia 25, é a vez de Trio Jazz Sérgio Pelágio, um espectáculo musical que tem lugar pelas 21.30 horas no Café-Teatro do Teatro das Beiras; Hard III, é a peça de teatro que a Mala Voadora vem estrear na Covilhã, um evento marcado para 30 de Outubro, às 21.30 no auditório do Teatro das Beiras. Entre os dias 6 e 8 de Novembro decorre no auditório do Teatro das Beiras, pelas 21.30 horas, Os Fios que a Lã Tece, um teatro de objectos/instalação, pela Quarta Parede, o programa para a cidade da Covilhã termina com um espectáculo de teatro visual, intitulado Noite de Reis, pela Companhia Paulo Ribeiro, dia 10 de Novembro, pelas 21.30 horas, no auditório do Teatro das Beiras.
O pequeno auditório do Teatro Municipal da Guarda vai receber os quatro espectáculos do quinto Festival Y destinados àquela cidade. Assim, dia 13 de Outubro decorre um teatro de marionetas, intitulado Cabaret Molotov, pelo Teatro de Marionetas do Porto; no dia 18 é a vez de Cuqui Jerez apresentar a sua performance, intitulada A Space Odyssey; dia 26, a música de Pierre Bastien chega à cidade mais alta de Portugal com o espectáculo Mecânica Popular; dia 31 de Outubro, é a data da última actividade, destinada ao teatro de objectos/instalação, Os Fios que a Lã Tece, pela Quarta Parede. Todos os espectáculos começam às 21.30 horas.
Por último, a cidade do Fundão, com todos os espectáculos a terem lugar no auditório da Moagem, pelas 21.30 horas. No dia 13 de Outubro a peça de teatro de marionetas, Branca de Neve, abre a extensão do festival naquela cidade, com o Teatro de Ferro; dia 20, María Jerez apresenta a sua performance intitulada, El Caso del Espectador, por último, dia 24 de Outubro, a dança teatro intitulada, Tritone, da Companhia Real Pelágio encerra ali o festival.
Fonte: Urbi@Orbi
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