sexta-feira, 9 de fevereiro de 2007

Museu do Quartzo abre em Junho

O Museu do Quartzo, no Monte de Santa Luzia, cujas obras começaram em Setembro de 2006, estará concluído em Junho deste ano. Esta foi a data apresentada pela Câmara Municipal de Viseu, numa visita de trabalho ao local, efectuada no dia 31, que contou com a participação do Coordenador Científico do projecto, Galopim de Carvalho, com o Arquitecto, Mário Moutinho e com o Director do Museu Nacional de História Natural.

Parte do Edifício já se encontra erguido, porém a candidatura do projecto ainda não foi homologada pelo Governo, e como tal as verbas financeiras, ainda, não foram entregues à autarquia. A construção do mesmo está orçada em cerca de 2.900.000 milhões de euros. O autarca de Viseu, Fernando Ruas, acredita que “devido a alguns antecedentes” a candidatura é apenas um “processo que se irá realizar”.

Constituído por dois pisos, o museu representa, segundo Galopim de Carvalho, um projecto “único à escala Mundial”, pois mais nenhum espaço científico ou cultural se “dedica a uma única espécie de mineral”.

O coordenador afirma, ainda que o museu pode-se atingir “três degraus” de desenvolvimento. “O projecto está a ser feito como um museu virado para o público em geral e escolas, vocacionado para a pedagogia e cultura. O segundo degrau passa por encontrar parcerias com as universidades do país e constituir ali o centro da comunhão da investigação científica do quartzo ao nível nacional. Numa terceira fase, se houver apoios e grandes patrocínios de instituições industriais interessados no quartzo, poderemos vir a ter aqui a sede de um centro internacional de investigação do quartzo, onde a comunidade cientifica internacional possa vir sempre que entender para fazer as suas reuniões.”

A autarquia pretende que o Museu do Quartzo “seja mais um elemento de atracção, no âmbito da ciência, que justifique a vinda de estudantes de todo o país, assim como outros visitantes”. Para tal, as entidades efectuaram uma candidatura à Rede Ciência Viva.O Museu Nacional de História Natural continua envolvido no projecto.

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