quarta-feira, 7 de fevereiro de 2007

08 – 15/02 – No Centro da Cultura

Aveiro
10/02, sábado
Teatro Aveirense, às 21:30


Silêncio

Com uma presença assídua no universo da dança contemporânea portuguesa, o trabalho de Clara Andermatt tem revelado ao longo dos anos uma pluridisciplinaridade marcante, radicado na convicção própria da coreógrafa de que o cruzamento de diferentes linguagens, metodologias e técnicas enriquece o universo da criação contemporânea em geral e a sua linguagem coreográfica em particular. Para a criação de Silêncio, no âmbito do Festival TEMPS D’IMAGES 2006, Clara Andermatt convidou o cineasta francês F. J. Ossang, atraída pela singularidade do seu trabalho e reconhecendo nele preocupações e abordagens que também lhe estão próximas. Silêncio acentua a vontade de Clara Andermatt aprofundar a relação entre a dança, o som e a imagem, contando igualmente com a participação de Carlos Gomes, Vítor Rua e Peter Michael Dietz. Em Silêncio conta-se uma história que não tem início nem fim – apenas aparece e desaparece. O tempo é o portador do enredo performativo e o referente essencial para a compreensão da peça. O objectivo foi o de a um evento acrescentar outro, depois outro e ainda outro, sem qualquer relação aparente, excepto o puro encanto de construir um abstracto encadeamento cinético. Se os eventos numa determinada peça se colam uns aos outros numa ordem particular é porque essa ordem vai necessariamente influenciar ou mesmo constituir o sentido da própria peça: abstracções, movendo-se, criando tempo – tornando visível o tempo! Em Silêncio não encontraremos nem passado nem futuro – só presente.

11/02, domingo
Teatro Aveirense
11:00 - 12: 30 & 15:30 - 16:30


O Pedro e o Lobo de Sergei Prokofiev -
Oficinas de Movimento Criativo
A partir da obra “Pedro e o Lobo” de Sergei Prokofiev. Pedro abriu o portão do jardim e toca a passear pelos campos verdes… No ramo de uma árvore está empoleirado um passarinho – “Está tudo tão calmo!” - exclama. E eis que aparece um pato… que desperta atenção de um gato…que por sua vez atrai um enorme lobo cinzento…

Coimbra

08/02, quinta-feira
Teatro Académico Gil Vicente, às 15:00

Tubic

TUBIC é uma animada conversa sem palavras entre os marionetistas e o tubista virtuoso, Sérgio Carolino. As figuras simples de esponja apresentam uma série de sketches que são, no seu conjunto e individualmente, cativantes e encantadores.As marionetas são deliciosas e prometemos que nunca antes ouviu tuba tocada desta maneira. Quer seja um apreciador de música, ou marionetas, ou ambos, este espectáculo vai certamente deixá-lo a sorrir.

09 e 10/02
Teatro Académico Gil Vicente, às 21:30


Histoire Naturelle
Companhia Les Proserpines (França)

A Companhia francesa “Les Proserpines” nasceu do encontro com a bailarina, professora e coreografa Christine Blanchard.

Aquele de quem me lembro
Companhia Alter.Artes (França)
A Companhia Alter.Artes foi criada em 2005 pela iniciativa de Gilles Jacinto, e responde a um desejo de criação no seio de uma estrutura federativa e coerente.Depois de vários anos de trabalho, ela reúne artistas, criadores e intérpretes em volta de projectos decididamente contemporâneos e eixos de trabalhos colectivos.

De 10 a 28/02
Teatro Académico Gil Vicente

Exposição “Paisagens Imaginadas”
Pedro Campos Costa

A invisibilidade é usada com frequência na arte. No teatro é um dos instrumentos dramatúrgicos essenciais. Não é magia ou um truque de encenação, é naturalmente o corpo essencial da performance teatral. Eu conto uma história tu imaginas a história.É o espaço branco e democrático que distingue o teatro de outras formas artísticas. O espaço cénico é o suporte privilegiado onde se vêem projectadas as imagens da imaginação e onde se sentem as histórias.É especialmente na arte e no que se considera “landscape art”, que as peças de arte têm esse carácter performativo e onde se criam essas paisagens imaginadas.Nas duas peças, “ Loucura da normalidade” de Arno Gruen e Stig Dagerman, encenada por Mônica Calle - Casa Conveniente, e “Kafka”, a partir de textos de Kafka, encenada por Amândio Pinheiro, trabalhou-se o suporte e não o fundo.Estas cenografias partiram do objectivo de criar um receptáculo, uma paisagem, um suporte e não o fundo. Criar o vazio, em vez do cheio. Criar o silêncio para ser possível ouvir. São paisagens imaginadas mais do que cenografias. Pedro Campos Costa

Horários
Seg – Sexta 10h00-01h00 > sáb. e dom 14h00-01h00 Organização:TAGV

Viseu

09 e 10/02, sexta e sábado
Teatro Viriato, às 21:30

Todos os que falam

Quatro dramatículos de Samuel Beckett Ir e Vir, Um fragmento de Monólogo, Baloiço e Não Eu Encenação e Cenografia de Nuno Carinhas
Ir e Vir (1967), Um Fragmento de Monólogo (1979), Baloiço (1981) e Não Eu (1973), de Samuel Beckett são as quatro breves peças do dramaturgo compiladas em Todos os que falam. Esta peça encenada por Nuno Carinhas enfatiza através do discurso verbal a expressão precária e desesperada de uma identidade sobrevivente. À frente de um fundo negro, apenas corrompido por um intenso desenho de luz, desfilam as quatro peças que em palco ganham vida através, no mínimo, de uma boca e no máximo mais do que uma personagem.
Todos os que falam começou por ser o segundo espectáculo (o primeiro foi [Sobressaltos]) programado pela ASSÉDIO – Associação de Ideias Obscuras, no ano em que se comemora o centenário do nascimento de Samuel Beckett. A posterior adesão do Ensemble – Sociedade de Actores e do Teatro Nacional de São João motivou um reequacionamento artístico do projecto, cuja consequência maior foi a convocação do encenador e cenógrafo, Nuno Carinhas, permitindo assim voltar a reunir o núcleo duro de uma equipa que ainda muito recentemente ofereceu ao público um inesquecível O Tio Vânia, de Tchékhov. Via aberta para uma transfiguradora decifração cénica destes tão misteriosos “poemas performativos” de Beckett, incluídos naquele que é, nas palavras de Keir Elam, “o mais intenso e perturbador corpo de textos concebidos para o palco de todo o séc. XX”.

Guarda
08/02, quinta-feira

Teatro Municipal da Guarda

Espectáculo de magia cómica por Vítor Valente
A magia é um universo que encanta e deslumbra miúdos e graúdos. A oficina de magia para crianças pretende ensinar truques simples de ilusionismo de forma lúdica e simples, desvendando um pouco o mistério e o imaginário associado a esta arte.

10/02, sábado
Teatro Municipal da Guarda, às 21:30


Luís de Matos
Enigma
Uma noite de ilusão concebida e protagonizada pelo mágico português que Hollywood distinguiu. Em discurso directo, Luís de Matos conduz a percepção de cada espectador através de um universo inexplicável. Cada momento de ilusão transforma-se, no subconsciente do público, em misteriosos enigmas, tão indecifráveis quanto, aparente e inquestionavelmente, reais. ENIGMA é um convite ao sonho, um estímulo à imaginação. O percurso de instantes mágicos que Luís de Matos protagoniza nesta obra encontra a sua génese em mitos, relatos, personagens e fenómenos, discutidos por crentes e cépticos, ao longo da história da humanidade. Do poder da mente à visão através da matéria, da telepatia à percepção extra-sensorial. Resultante de uma extraordinária mistura entre magia e humor, entre som e luz, entre o sonho e a realidade, este espectáculo é um verdadeiro ENIGMA que só cada espectador poderá decifrar.

Castelo Branco

10/12, sábado
Cine-Teatro Avenida, às 21:00
Teatro
Crise dos 40
Todos os que atravessam a crise dos 40 sabem que os homens ficam inseguros, indecisos e frágeis. À medida que o tempo passa, assusta-os viver sozinhos.
Joaquim Fonseca, o protagonista, de 42 anos, é guionista de televisão. Vítima de um trabalho instável e em plena crise dos 40 é abandonado pela mulher.Forçado e pressionado pela mulher a vender a casa, tenta por todos os meios que isso não se concretize. Mas a sua personaldade frágil, insegura, indecisa e sem vontade leva-o a assinar documentos de promessa de compra e venda com Xavier, Manuel e António.
Estes três homens têm em comum os 40 anos e o facto de terem sido abandonados pelas mulheres.Os seus aparecimentos em cena vão dando lugar a uma série de conflitos em cadeia, revelando como os tipos de 40 anos pensam e vêem as mulheres.
Esta comédia, com um final suepreendente, remete-nos para uma reflexão sobre a solidão a que este homens são atirados.

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