terça-feira, 19 de setembro de 2006

21 - 28/09 - No Centro da Cultura

Aveiro

22/09 a 22/11
Teatro Aveirense


II Edição dos Festivais de Outono
A segunda edição dos Festivais de Outono apresenta uma programação em torno das “Efemérides” de 2006, uma vez que se celebra um conjunto de nomes nacionais e internacionais, como Mozart, Schumann, Lopes-Graça, A. J. Fernandes, Shostakovich e A. Ginastera, contando, para isso, com grandes intérpretes nacionais e internacionais da cena musical.
Os Festivais incluem uma componente pedagógica e científica, com cursos internacionais, conferências e a 2ª edição do colóquio PerforMED e o primeiro Fórum de compositores.
Para fazer cumprir o principal objectivo dos Festivais de Outono, propõe-se a realização de concertos e eventos musicais por formações nacionais, tais como Performa Ensemble, Momentum Ensemble e Orquestra Filarmonia das Beiras, e também por intérpretes de grande relevo no panorama internacional, como L'Itineraire e Musicatreize. Através destes músicos, procura-se também promover a execução, ao mais alto nível, da música portuguesa e, consequentemente, a sua divulgação na cena musical internacional, facultando também aos jovens músicos o aprofundamento das experiências em performance musical nas vertentes de espectáculo, de pedagogia pianística e de investigação, contribuindo para o enriquecimento do meio musical e a preservação do património cultural, através de recitais solo, de concertos sinfónicos e de música de câmara.

22/09, sexta-feira
Bernardo Sassetti com a Orquestra Filarmonia das Beiras

Exposição
Cerro Muriano - Fotografias de Luís Oliveira Santos
O lugar, não essa ideia geométrica de lugar, mas o lugar enquanto espaço ocupado por um corpo, remete-nos para a memória, para o sentir. O lugar faz parte do território dos sentidos. Cerro Muriano, perto de Córdoba, em Espanha, é um lugar que reúne ao mesmo tempo memórias da Guerra Civil Espanhola e da História da Fotografia. A 5 de Setembro de 1936, pela manhã, o fotógrafo Robert Capa, realizou aquele que seria o símbolo maior do fotojornalismo de guerra: a fotografia do miliciano morto em combate. Feitas hoje, as fotografias de Cerro Muriano não representam quase nada, porque a realidade que aí se evidencia é supérflua. Ao contrário da paisagem, o lugar da fotografia de Robert Capa deixa de existir, se deixarmos de olhar para ele.

Coimbra

23/09, sábado

Teatro Académico Gil Vicente, 17:30

Comemorações do 50º aniversário do C.I.T.A.C.
No ano em que o C.I.T.A.C. (Circulo de Iniciação Teatral da Academia de Coimbra) comemora o seu quinquagésimo aniversário, decidiu-se assinalar esta data com a apresentação pública do livro-objecto “C.I.T.A.C.-50 Anos”, obra que pretende reunir num único volume memórias de um percurso que já faz história. Num dia que se pretende de festa e convívio entre diferentes gerações e entre estes e o publico em geral, esta retrospectiva alarga-se ainda a uma exposição de fotografia intitulada “ C.I.T.A.C. – Retrospectiva Olhar e Sentir” e uma projecção de vídeo no Foyer do Gil Vicente. À noite ocorrerá um espectáculo-gala, uma panóplia da actividade teatral realizada até ao momento, que será apresentada por dois elementos do C.I.T.A.C. e contará com a participação de antigos e actuais citaquianos.

28/09, quinta-feira
Teatro Académico Gil Vicente


Escrileituras
Osvaldo Manuel Silvestre lê Natura et Ars de Adília Lopes

Figueira da Foz

23/09, sábado
Centro de Artes e Espectáculos, 22:00

Tango Quattro - Tango Argentino
Em “Tango Argentino”, o agrupamento Tango Quattro, composto por músicos argentinos, apresenta um repertório que percorre todos os estilos, desde a Guardia Vieja até Piazzolla, interpretando de forma admirável a sonoridade do autêntico Tango.
Este espectáculo conta ainda com a presença em palco das duplas de bailarinos Jorge Ramirez / Nelida Miglione e Gladys / Oscar.


Viseu

21/09 e 23/09
Teatro Viriato, às 21:30

Reentrée do Teatro Viriato
Medeia - a partir da peça de Eurípedes
Uma criação colectiva com encenação de John Mowat Interpretação Leonor Keil, Jorge Cruz, José Carlos Garcia, Marta Cerqueira Co-Produção Companhia Paulo Ribeiro, Companhia do Chapitô, Teatro Viriato.

Sinopse
O Rei Pélias de Ioclos, meio-irmão do pai de Jasão, destituiu e assassinou o pai de Jasão para se tornar Rei. Jasão, que era o herdeiro legítimo procurou assumir o trono. O Rei Pélias enviou Jasão para o reino de Eetes em Cólquida, para realizar uma tarefa que acreditava ser impossível: trazer de volta o velo de ouro.
Eetes só daria a Jasão o velo de ouro se este realizasse uma tarefa, que aquele considerava impossível. Contudo a filha de Eetes, Medeia, apaixonou-se por Jasão e ajudou-o a realizar essa tarefa. Mas Eetes recusou-se a manter a sua palavra, pelo que Medeia ajudou Jasão a derrotar as feras que guardavam o velo de ouro. Ao conseguirem o velo, fugiram do país, embora perseguidos por Eetes. Para desencorajar e distrair o pai, Medeia dispersou pelo caminho os restos mortais do próprio irmão.
Jasão regressou a Ioclos com o velo de ouro e acompanhado por Medeia, mas mesmo assim o Rei Pélias recusou-se a dar-lhe o trono. Nesta altura o Rei Pélias já era muito velho e desejava, acima de tudo, voltar a ser jovem. Então Medeia teve uma ideia para retirar tudo o que pertencia ao Rei Pélias: convencer a sua filha de que o conseguia rejuvenescer, desde que ela primeiro cozinhasse o próprio pai. Só que depois Medeia recusou-se a fazer fosse o que fosse para o rejuvenescer, deixando-o “bem cozinhado”.
Jasão e Medeia mudaram-se para Corinto, viveram felizes e tiveram dois filhos. Posteriormente Jasão apaixonou-se pela filha do Rei Creonte e abandonou Medeia. Esta enviou uma prenda à nova noiva. Mas a prenda transformou-se em fogo, consumindo a noiva e o Rei. Depois disso, Medeia assassinou os próprios filhos e fugiu para o santuário em Atenas onde casou com o Rei
Egeu.

A receita da sessão de sábado reverte a favor da AVISPT21 (Associação de Viseu de Portadores de Trissomia 21).

Guarda

22/09, sexta-feira
Teatro Municipal da Guarda, às 21:30

A Segunda Surpresa do Amor - CENDREV
“A Segunda Surpresa do Amor” foi criada em Dezembro de 1727 e até ao fim do século XIX foi representada 260 vezes na Comédie Française de cujo repertório fazia já parte. Após um período em que foi praticamente esquecido na primeira metade do século XX, foi inteiramente redescoberto a partir de 1946 com Barrault, Jean Vilar em 1956 e finalmente, já em plena descentralização, Planchon que, em 1959, monta uma “Segunda Surpresa de Amor” que ficou, a todos os títulos, memorável.
Marivaux é um crítico feroz que, escudado na enorme elegância da sua escrita, vai pondo a nu o que havia de conduzir à queda do Ancien Régime e ao triunfo da Burguesia. Nesta Segunda Surpresa, isto está extraordinariamente presente: uma aristocracia simbolizada em três personalidades que, no fundo, se degladiam e nunca se complementam: uma Marquesa, um Cavaleiro e um Barão, todos mergulhados num ócio elegante (que os conduzirá, 62 anos mais tarde, à queda da sua condição de classe dominante) e dois criados, espelhos dos patrões, que vão ser a futura burguesia da Revolução.

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